É um vídeo-documentário experimental de curta-metragem, gravado em celular, consiste em um registro imagético do bailado da cultura de matriz ancestral africana no cotidiano comum a partir da relação do alimento e da terra. Costurando uma reflexão a partir das vivências, leituras e experiências alimentares durante o período da quarentena, onde o necessário isolamento social reativou memórias afetivas e ancestrais da roteirista, por meio da comida e da relação com a terra, AJEUM PÈLÚ AIYÊ transcorre no agora, na simplicidade de ser-sendo, onde a comida nos convoca para preservação da ancestralidade e cultura de matriz africana e indígena. Comer junto com a Terra, poetiza a comida cotidiana, identificando as conexões afroancestrais mantidas nos hábitos alimentares, na relação com a natureza e o autoconhecimento.